Volta às aulas!!

Queridos alunos, é um grande prazer tê-los de volta. Sem vocês a vida fica mais calma, mas também mais sem graça!

Espero que possamos construir muitos novos conhecimentos durante os estudos desse semestre e para tanto me disponho a ajudar no que for preciso.

Vamos que vamos!

Todos juntos!

Até a próxima aula,

Suzana Lopes Salgado Ribeiro

Os números de 2015

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2015 deste blog.

Aqui está um resumo:

Um comboio do metrô de Nova Iorque transporta 1.200 pessoas. Este blog foi visitado cerca de 4.800 vezes em 2015. Se fosse um comboio, eram precisas 4 viagens para que toda gente o visitasse.

Clique aqui para ver o relatório completo

O poder da História

Aos jovens que escolheram a História!

Queridos estudantes, este semestre faremos juntos um curso chamado Historiografia, ou seja, a grafia, a escrita da história.

Mas vocês podem estar pensando: o que tem de especial na escrita da história? O que há para se estudar sobre isso?

Bom, essas serão as perguntas que responderemos durante nossas aulas. Só gostaria de dizer que a escrita da história é sim algo muito especial. Os historiadores em seu ofício podem dizer o que e por que algo aconteceu, e explicar como ocorreu. Dizer essas coisas é contar sobre nossas identidades e explicar como funcionam nossas sociedades. Isso é um grande poder! E que vocês, a partir de agora, fazem parte disso!

Vamos aprender a escrever histórias?!

MPE – Formação de professores

Queridos alunos,

Terça passada tivemos nosso primeiro encontro do curso de “Políticas e Propostas de Formação Docente”

A disciplina propõe a análise de políticas públicas e propostas de formação de professores, fundamentando-se em estudos sobre o conhecimento profissional docente e a ação de ensinar. Como resultante das discussões serão elaboradas pelos alunos propostas que atendam às necessidades de formação docente em seu espaço de atuação profissional.

Segue, então, o material prometido.

Aula 1 e 2 – Histórico e contextualização da formação docente no Brasil:
da LDB/96 aos dias atuais.

Histórico e contextualização da formação docente no Brasil

Memorial Descritivo 2013

Pessoal,

Como conversamos na aula passada, deixo aqui uma estrutura do que será o trabalho final de vocês exigida para o PIM. (Lembrem-se que para a minha disciplina vocês entregarão apenas o memorial descritivo, na data da prova final – 27/05) A parte central do trabalho – para a disciplina de metodologia – será a descrição do processo de pesquisa. Ela deverá estar acompanhada de uma breve introdução que justifique sua escolha e apontamentos de conclusão que poderão ser apresentados em tópicos.

Estrutura de Memorial Descritivo para o PIM

• Todo memorial deverá estar dentro de uma pasta ou encadernado.

• Capa – deve conter – nome/logo da universidade, curso e turma, PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar, Tema do projeto e nome do projeto, data, nomes e dados dos componentes do grupo em ordem alfabética.

• Folha de avaliação

• Epígrafe (página opcional) Uma citação de um pensamento que, de certa forma, embasou ou inspirou o trabalho. Pode ocorrer, também, no início de cada capítulo ou no início das partes principais.

• Dedicatória (página opcional) Um texto, geralmente curto, no qual o autor presta alguma homenagem ou dedica o seu trabalho a alguém.

• Índice

• Introdução: parte inicial do texto fornecendo uma visão global da pesquisa realizada onde consta a formulação e a delimitação do assunto tratado, de forma a justificar e apresentar os objetivos da pesquisa.

• Pesquisa: toda a parte de pesquisa feita, com o cronograma do grupo, funções de cada integrante.  Pode ser dividida em partes e/ou capítulos de acordo com a escolha dos temas tratados. É nessa parte que o grupo deve fazer as citaões de leituras feitas e apresentar as análises das fontes que trabalharam. É muito importante registras os  créditos de cada texto e imagem utilizados.

• É também nessa parte central do texto que o grupo deve apresentar e explicar todo projeto/produto desenvolvido. Ou seja o grupo deve explicar seu “Projeto Gráfico” e/ou sua “Produção Visual”. Explicitando Nome para o produto, tema, público alvo, aplicação de elementos que caracterizando o projeto, escolha das fontes/imagens/cores, tamanho dos títulos, subtítulos, textos. Quantidade de grade. Aplicações das imagens.

• Conclusões: A conclusão do projeto em si.

• Ficha técnica

• Bibliografia:

Projeto

Queridos como falamos nas duas últimas aulas seguem dicas das partes de um projeto:
Tema
Em qualquer projeto de pesquisa deverá existir um eixo central que organizará toda a atividade investigativa.
O título deverá sempre se referir a esse tema definidor do projeto – isso facilitará a justificativa.

Justificativa
É o porquê de se fazer a pesquisa.
Nessa parte do projeto, o grupo explicará a escolha da questão fundamental
Deverá portanto “defender sua idéia”, “vender seu peixe”.
A justificativa detalha a validade de um projeto inscrevendo-o na reflexão maior. Normalmente nessa parte, apresenta-se um balanço sobre trabalhos que abordaram o mesmo tema, posicionando-se sobre como a visão apresetnada pelo grupo se apresenta de forma inovadora, apresentando novos pontos de vista ou nova abordagem. Por vezes, para isso, é preciso contestar teses existentes.

Objetivo
É a parte em que se conta o que será estudado e como será abordado o tema.
Nessa parte do projeto, geralmente, apresenta-se a(s)hipótese(s) de trabalho. Pois, tendo em vista a justificativa cabe ampliar o tema escolhido indicando sua problemática geral e as alternativas operacionais.
A problemática e as hipóteses são mecanismos facilitadores dos objetivos da pesquisa.

Dica: Use sempre verbos para definir os objetivos:
Realizar, descobrir, experimentar, comparar, conhecer, produzir, compreender, sistematizar…

Metodologia
É o como se vai fazer a pesquisa.
Nessa parte do projeto vamos explicar quais passos vamos dar e que caminho pretendemos seguir.
Ou seja, devemos contar como realizaremos a pesquisa bibliográfica e de campo. Quais as Fontes escolhemos para o estudo e como as usaremos.

Cronograma
Nele devemos prever o tempo para realizar as atividades de pesquisa. Ou seja, o cronograma planeja o quando acontecerá:
Levantamento Bibliográfico
Fichamentos/resumos
Experimentos
Entrevistas

Visitas

Escrita do Texto final

Apresentação final

Dica: O cronograma pode ser apresentado em forma de tabela.

Bibliografia
Nessa parte colocaremos uma relação de livros que por meio de pesquisa prévia sabemos que nos interessam. Mesmo que ainda não tenhamos lido todos – pois iremos ler. 

Exemplo

Segue aqui um PDF com um exemplo de projeto que elaborei há muito, em meu mestrado. Claro que o que terão que fazer é bem mais simples, mas dar uma olhada neste pode ajudá-los a organizar o projeto de vocês.

exemplo de projeto

 

20 Anos do Núcleo de Estudos em História Oral da USP

O NEHO-USP completa 20 anos de história e para celebrar esta trajetória realiza o Encontro NEHO 20 Anos: História Oral, Identidade e Compromisso.

O evento acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de novembro no Departamento de História da USP e contará com a presença de especialistas em história oral nos cenários brasileiro e internacional. Além disso, contribuirá com o desenvolvimento de novas reflexões a partir do encontro de pesquisadores que apresentarão seus estudos nos Grupos de Trabalho

Mais informações:

Chamada para trabalhos

O Bom Texto

Vi no Desculpe a Poeira um post bem legal: as dicas que o “Guardian” coletou de vários escritores para escrever um bom texto de ficção.

É claro que várias servem também para os textos jornalísticos ou acadêmicos. Por exemplo:

  1. Nunca use um verbo além de “disse” em um diálogo [depois das aspas]. A linha do diálogo pertence ao personagem [fonte]; o verbo é o escritor [jornalista] metendo seu nariz na fala. Mas “disse” é muito menos invasivo que “resmungou”, “arfou”, “advertiu”, “mentiu” [ou “alegou”, “reclamou”, “ironizou”].
  2. Nunca use um advérbio para modificar o verbo “disse”. O escritor está realmente se expondo, usando uma palavra que distrai e pode interromper o ritmo do diálogo.
  3. Tente tirar as partes que seus leitores tendem a pular. Pense no que você pula quando está lendo uma novela: parágrafos imensos em que você vê que têm palavras demais.
  4. Faça exercícios para as costas. Dor distrai.
  5. Prenda a atenção do leitor. (Isso funcionará melhor se você conseguir prender sua própria.) Mas você não conhece seu leitor, então é como atirar em um peixe com um estilingue no escuro. O que fascina A pode entediar B. [Tenha isso em mente]
  6. Você nunca vai ler seu próprio livro [texto] com a antecipação inocente que surge toda vez que lemos aquela primeira página deliciosa de um novo livro [texto], porque você escreveu a coisa. Portanto, peça a um amigo [colega] para ler antes de dar a alguém para publicar. Esse amigo não pode ser ninguém com quem você tenha uma relação amorosa, a menos que queira terminar.
  7. Releia, reescreva, releia, reescreva. Se não der certo, jogue fora.
  8. Atenção aos clichês.
  9. Os primeiros 12 anos são os piores.
  10. Seja preciso.
  11. Divirta-se escrevendo.
  12. Escreva apenas quando tiver algo para dizer.
  13. Escreva um livro [texto] que você gostaria de ler. Se você não o leria, por que outro faria isso?
  14. Leia tudo o que puder.
  15. Aprenda a ser auto-crítico.
  16. Seja persistente.
  17. Sempre carregue um bloco de notas.